Este é um livro para ser lido e
relido diversas vezes pois nos remete à infância onde era tão simples amar e
poder demonstrar esse amor sem medos.
Aproveite para ler esta fábula com seus pequeninos e com certeza você se surpreenderá com a criatividade deles para mostrarem “em tamanho” o quanto eles amam você.
Aproveite para ler esta fábula com seus pequeninos e com certeza você se surpreenderá com a criatividade deles para mostrarem “em tamanho” o quanto eles amam você.
Às vezes,
quando se ama alguém muito, mas muito mesmo, fica o desejo de achar um jeito de
mostrar quanto esse sentimento é grande. Nesta fábula, o Coelhinho filho e o
Coelho Pai vão acabar descobrindo, que o amor não é uma coisa assim tão fácil
de medir...
Era hora de ir para a cama, e o coelhinho se agarrou firme nas longas orelhas
do coelho pai. Depois de ter certeza de que o papai coelho estava ouvindo, o
coelhinho disse:
Adivinha o quanto eu te amo!
Ah, acho que isso eu não consigo adivinhar – respondeu o coelho pai.
Tudo isto – disse o coelhinho, esticando os braços o mais que podia.
Só que o coelho pai tinha os braços mais compridos, e disse:
E eu te amo
tudo isto!
Hum,isso é um bocado, pensou o
coelhinho.
Eu te amo
toda a minha a altura – disse o coelhinho.
E eu te amo toda a minha altura – disse o coelho pai.
Puxa, isso é bem alto, pensou o coelhinho. Eu queria ter braços compridos assim.
Então o coelhinho teve uma boa ideia. Ele se virou de ponta-cabeça apoiando as patinhas na árvore, e gritou:
Eu te amo
até as pontas dos dedos dos meus pés, papai!
E eu te amo até as pontas dos dedos dos teus pés – disse o coelho pai
balançando o filho no ar.
Eu te amo toda a altura do meu pulo! Riu o coelhinho saltando de um lado
para outro.
E eu te amo toda a altura do meu pulo. Riu também o coelho pai, e saltou
tão alto que suas orelhas tocaram os galhos da árvore.
Isso é que é saltar; pensou o coelhinho. Bem que eu gostaria de pular
assim.
Eu te amo toda a estradinha daqui até o rio – gritou o coelhinho.
Eu te amo até depois do rio, até as colinas – disse o coelho pai.
É uma bela distância pensou o coelhinho.
Mas, àquela
altura já estava sonolento demais para continuar pensando.
Então, ele olhou para além das copas das árvores, para a imensa escuridão da noite e concluiu: nada podia ser maior que o céu.
Então, ele olhou para além das copas das árvores, para a imensa escuridão da noite e concluiu: nada podia ser maior que o céu.
Eu te amo
até a Lua! – disse ele, e fechou os olhos.
Puxa, isso é longe – falou o papai coelho – longe mesmo!
O coelho
pai deitou o coelhinho na sua caminha de folhas, inclinou-se e lhe deu um beijo
de boa noite. Depois, deitou-se ao lado do filho e sussurrou sorrindo:
Eu te amo
até a Lua... ida e volta! Advinha Quanto Eu Te Amo
Autor: Sam
McBratney
Ilustração:
Anita Jeram
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