Chutando uma bola ou fazendo um amigo, criança quer escola, criança quer abrigo.
Na hora do cansaço ou na hora da preguiça, criança quer abraço, criança quer justiça.
Em qualquer lugar criança quer o quê? criança quer sonhar, criança quer viver.
Agente quer, agente quer, agente quer ser feliz, CRIANÇA É VIDA.
— Toquinho, cantor e compositor

QUINO CRITICA A CRIAÇÃO E EDUCAÇÃO DAS CRIANÇAS NOS DIAS DE HOJE.

A sociedade vive atualmente alterações radicais em vários aspectos da sobrevivência humana, sobretudo no que se refere à mudança crescente dos costumes e ao avanço da tecnologia que reflete diretamente nos valores, na cultura e especialmente na educação de nossas crianças. 

É notável que a tecnologia traz grandes benefícios para a humanidade, porém seus avanços fez e/ou faz com que o ser humano, na busca incansável por bens e poder, abandone necessidades e habilidades básicas para seu equilíbrio psicológico e social, tornando-se um ser individualista.

Assim, as relações de poder tornaram-se situações encaradas como guerra pessoal, onde o homem para alcançar melhores condições de vida, passa a correr atrás do dinheiro que é amado e idolatrado acima de qualquer coisa.

Quino, o cartunista argentino autor da Mafalda (*), desiludido com o rumo deste século no que diz respeito a valores e educação, deixou impresso no cartoon o seu sentimento. A genialidade do artista faz uma das melhores críticas sobre a criação e educação de filhos nos tempos atuais.

Veja abaixo essa charge que expressa o conflito que as pessoas da época já enfrentavam, diante da progressiva mudança dos costumes, valores  e a introdução da tecnologia no cotidiano, que mudou radicalmente o rumo da educação, levando-nos a refletir se é esta a herança que queremos deixar para as gerações futuras: individualismo, valores deturpados, comodismo, pessoas indiferentes, entre outros.


A genialidade de Quino, o cartunista argentino autor da Mafalda, desiludido com o rumo deste século no que diz respeito a valores e educação, deixou impresso no cartoon o seu sentimento.A genialidade de Quino, o cartunista argentino autor da Mafalda, desiludido com o rumo deste século no que diz respeito a valores e educação, deixou impresso no cartoon o seu sentimento.










A genialidade de Quino, o cartunista argentino autor da Mafalda, desiludido com o rumo deste século no que diz respeito a valores e educação, deixou impresso no cartoon o seu sentimento.A genialidade de Quino, o cartunista argentino autor da Mafalda, desiludido com o rumo deste século no que diz respeito a valores e educação, deixou impresso no cartoon o seu sentimento.


A genialidade de Quino, o cartunista argentino autor da Mafalda, desiludido com o rumo deste século no que diz respeito a valores e educação, deixou impresso no cartoon o seu sentimento.
A genialidade de Quino, o cartunista argentino autor da Mafalda, desiludido com o rumo deste século no que diz respeito a valores e educação, deixou impresso no cartoon o seu sentimento.

A genialidade de Quino, o cartunista argentino autor da Mafalda, desiludido com o rumo deste século no que diz respeito a valores e educação, deixou impresso no cartoon o seu sentimento.A genialidade de Quino, o cartunista argentino autor da Mafalda, desiludido com o rumo deste século no que diz respeito a valores e educação, deixou impresso no cartoon o seu sentimento.

























Vale observar que, Quino reproduziu muito bem, através dos quadrinhos, a verdade sobre os valores que são repassados hoje às crianças, os quais, sem dúvida alguma, preocupam muitos de nós adultos que nos vemos às voltas com as tarefas de criar, cuidar e educá-los. Mas, por outro lado, não podemos esquecer que cabe a cada um de nós eleger o que realmente atende a nossos conceitos de respeito, verdade, dignidade e convivência humana.

(*) Mafalda é uma tira cômica escrita e desenhada por Quino. Editada em tiras nos jornais, foi publicada entre os anos 1964 e 1973 e questionava todos os problemas políticos, de gênero, e até científicos que afligiam sua alma infantil e, ao mesmo tempo, refletia o conflito que as pessoas da época enfrentavam, sobretudo com a progressiva mudança dos costumes e a já incipiente introdução da tecnologia no cotidiano.